24/04/2011

  LUCAS ARRAUT, jornalista do jornal espanhol EL PAÍS conversou com Maria Sharapova e fez-lhe 10 interssantes perguntas.


Maria Sharapova1- O WTA é melhor desde que tem uma mulher a dirigir (Stacey Allaster)?
     Sim, ela entende-nos bem. Mas uma prespectiva masculina é igualmente interssante.


2- Explique-se.
    O ténis masculino funciona incrivelmente bem, existe uma grande rivalidade entre os jogadores. E sem um bom produto não tens um bom negócio.


3- Os rendimentos dos homens e das mulheres estam-se egualando, também a sua agitada agenda. Compensa?
    Tem sido uma luta desde há anos! Temos de enfrentar as consequências.
  
4- Em que é que gastou 27 milhões de dólares que, segundo a Forbes, ganhou em 2007?
    Essas informações dão-me piada, como chegaram a esse números? É praticamente impossível gastar esse dinheiro todo.


5- Quem é que culpas quando perde?
    Ao contrário de uma actriz ou modelo o meu sucesso só depende de mim, quer ganha quer perca. Se me criticarem é por um motivo real. Aceito. Entendo e gosto.


6- Que tipo de infância viveu quem ganhou Wimbledon aos 17 anos?
    Não pode comparar. Leve a sua filha para os EUA para jogar ténis parece uma loucura:  é uma meta irreal. A minha família teve que sacrificar muito. E tivemos sorte.


7- Tens coragem de avaliar politicamente o seu país?
    Tenho orgulho em sua Russa.Sobre o nosso lugar no mundo, não sou especialista.


8- Colaboras com a ONU em nome das vítimas da catástrofe de Chernobyl, lugar de onde a tua família fugiu quando a tua mãe estava grávida de ti. Como podes contribuir?
    Dar a conhecer que existem muitas sequelas. É uma parte da minha vida que nunca vou esquecer, O ténis é um desporto, nada mais. Espero que as pessoas não pensem que os jogadores vivem fora da realidade.


9- Apreces muito na imprensa por motivos extra desportivos. Assombra-te?
     Entendo o significado e a importância da imprensa.


10- Incomoda-te que te convidem constantemente pelo teu físico?
      Tento não aparecer em muitas revistas mas é uma consequência do meu trabalho. Sei que jogar diante de milhares de pessoas não faz de ti uma pessoa exactamente normal, mas isso soa como um clichê, eu sou. Sou apaixonada pelo ténis, amo competir... O resto é melhor levar com uma risada.


Fonte: El País